1. Fazendo-me apóstolo da Igreja: Se sou católico e amo a minha Igreja, devo alegrar-me por ser apóstolo da Igreja e sentir em mim o espírito do apostolado.
Quem se contenta de ser membro da verdadeira Igreja de Cristo, não se contenta por participar sozinho à esta verdade… mas esforça-se para fazer participar também os outros desta felicidade. Aquele que tem a luz procura esforça-se de iluminar os outros; quem possui o calor de aquecer também os outros.
Atualmente o trabalho do padre não é suficiente para a propagação da verdade cristã. A vida atualmente é tão complicada, que a palavra do padre não chega em todos os cantos. Que magnifico campo de ação se oferece ao apostolado dos leigos!
Mas não esqueçamos que o melhor apostolado é o exemplo de vida. Nobreza exige. Um dia perguntou-se a um pequeno estudante: o que faz teu pai? “Ele é mercenário mas não trabalha” – foi a resposta isso passa ainda. Mas quando pergunta-se à alguém, qual é a sua religião que dor ao ouvir esta resposta: Ele é católico mas não praticante...” Se sou católico, é preciso sentir a responsabilidade que se da esse nome.
Sejamos bem persuadidos, que a verdade do catolicismo é mais clara que o dia. Mas ainda que os argumentos com os quais provamos a origem divina de nossa fé sejam tão poderosos, a força do recrutamento do catolicismo não terá sucesso se ao lado das provas teóricas não se apresentassem como argumento eficaz a vida irrepreensível, digna de respeito, e admiração dos fiéis.
2. Se necessário, defensor da Igreja: sim, se sou católico e amo a minha Igreja, serei também defensor dela e não escutarei covardemente, sem nada a dizer, quando a Igreja é atacada e insultada. Permitiria que alguém insultasse e caluniasse a sua mãe? E portanto há quem permita que ofendam e caluniem a nossa Mãe Igreja.
Quantos ataques a cada dia! Nos jornais, nas reuniões, no café, na sociedade. Muitos não se cansam quando se trata de caluniar e insultar a Igreja. Mas temos nós a coragem de defender a nossa Igreja? (Marcos 8,38; Romanos 1,16)...PARA REFLETIR...........
***********.
Obs: Extraido do sermão pronunciado na Igreja da Universidade de Budapest por Dom Tihamer Toth, bispo de Veszprém. A traduçao e adaptaçao por Faustino Muhungo.
Bibliografia: Mgr. THOT, Tihamer, Le Sainte-Esprit la Sainte Eglise Catholique-Sermons, 3eme éd. Salvator MULHOUSE, (Haut-Rhin), 1945, p. 239. Traduits du hongrois par l’abbé Marcel GRANDCLAUDON.
Por: Faustino Muhongo.